Cabelos secos

Como já falei o meu cabelo é um misto de ondulado e encaracolado, o que, por norma, significa ter o cabelo seco como uma espiga de milho. Entretanto, farta de sentir o meu cabelo tão sedoso quanto uma lixa, decidi investir numa das máscaras da linha profissional da L'Oreal. Uso após o banho, durante 15 minutos (com uma touca de meter medo) e depois retiro com água. Deduzo que esta máscara funcione melhor em cabelo liso, tornando-o ainda mais liso e sem frisado. No meu cabelo funciona em termos de suavidade, que é o que eu pretendo. 

No blog da "A Garota de Ipanema", tem um post muito interessante sobre a forma de hidratar, nutrir e restaurar o cabelo, através de um cronograma capilar. Achei interessante e é um bom guia para quem quiser tratar do cabelo em casa.

Chiari Fersini

Adoro descobrir pequenos achados. Desta vez, ao navegar pela net "encontrei" a fotógrafa italiana Chiara Fersini, que imprime às suas fotos surrealistas, um toque das pinturas Renascentistas.

Can you read my fate

A loner who hates to be alone

Cold

Gravity is a lie

Portrait de l'artiste

Smell of plumbs

The first woman

The making of a potion

My darling little goat


Todas as fotos e muitas mais podem ser vistas aqui.

A intensidade do macaroon

Já aqui tinha escrito o quanto queria ver o The Great Gatsby, portanto, assim o fiz. Visualmente é deslumbrante, em boa parte devido às fatiotas e acessórios da Carey Mulligan. 

Gostei do filme, boas interpretações, mas esperava algo com mais impacto a nível dramático. Contudo, vale a pena ver.

É nestes pormenores que se descobrem os bons actores. Haverá alguém que consiga um ar tão intenso com um expositor de macaroons ao lado? :)

Dicionário visual de sapatos

Esta imagem é dedicada a todos os que adoram sapatos e precisam de um guia!

Gosto tanto de encontrar coisas deste tipo! Mais uma imagem para a minha pastinha de coisas úteis. :)

Who's that girl? Poppy Delevingne

A genética tem destas coisas fabulosas: quando o gene tende para o bonito, consegue fazer feliz toda uma família. É o caso desta moça, Poppy Delevingne que, como o apelido indica, é irmã mais velha da Cara Delevigne que, por acaso, é capa da Vogue deste mês. Porém, o que está aqui em causa não é a beleza, mas o estilo da Poppy.

Em modo casual e chique. Ter um blazer nas três cores chave (preto, branco e vermelho), é sempre uma boa aposta.

Compostinha para a noite, mas sempre com um "edge".

Girly...

Ligeiramente mais formal.

Pelo que me apercebi, ela adora um estilo boho chic e usa e abusa do sempre-eterno casaco de cabedal que conjuga com vestidos, saias, calças.

Pronto, convenceste-me, Poppy!

TED: vamos ganhar 7 minutos e meio de vida!

Numa das minhas visitas diárias ao blog da Kendi Everyday, deparei-me com uma confissão emocionante (e emocionada) da blogger, dizendo que desde sempre sofrera de ataques de pânico. Juntamente com esse desabafo, ficou um link de uma conferência TED, sobre formas de ultrapassar a depressão. Achei tão interesse e a abordagem tão out of the box que acho que merece a pena ser visto e divulgado. 

19:30 minutos que valem a pena! :)

Numa casa portuguesa fica bem...

Agora eu pergunto: haverá casa portuguesa que não tenha uma avenca?

Por algum motivo, sempre me habituei a ver avencas em casa de toda a gente que conheço. 

Intrigada, fui "googlar", e descobri que as avencas (originárias dos EUA, México e Brasil) simbolicamente são conhecidas por afastar as más energias da casa. Portanto, em vez de ter uma ferradura de cavalo (ou burro, não vou discriminar) cravada na parede, sofisticadamente, podemos ter uma avenca, que dará no mesmo.

Sempre gostei destas plantas. Tão frágeis, delicadas, baloiçando sempre ao sabor de qualquer brisa, criando pequenos ambientes de frescura. Até os meus gatos adoram mordiscar as suas pequenas folhas.

Um pequeno oásis! :)

An affair to remember

Um sábado à noite sem planos pode ser bem deprimente, principalmente se na televisão está a dar o moribundo festival da eurovisão. Quando tamanha e tão fatídica conjugação astral se conjuga, há uma coisa que gosto de fazer: ver filmes antigos. 

Portanto, a minha sugestão de hoje é aquele que é considerado um dos melhores filmes românticos de sempre, "An affair to remember", com o Cary Grant e a Deborah Kerr.

O legado deste filme é imenso, basta lembrar que foi devido a ele que ficou para sempre gravado no imaginário de todos os apaixonados, um encontro no topo do Empire State Building. 

Para assistir com muita pipoca e com um lencinho para a cena final. 

Carrega no play!!!!

Calções em modo de espera

Comprei uns calções floridos, em linho, num outlet da Lanidor. Não tencionava usá-los antes de Junho, mas pelo andar da carruagem acho que chegamos novamente ao Natal e os calções já têm teias de aranha. 

De qualquer forma, não custa começar a inspirar-me na forma como os hei-de usar.

Calções em modo mais formal.

Achei o máximo do "cool" a combinação de blazer-calção-ténis da segunda foto. Todos os visuais são muito básicos: calção e t-shirt ou camisa branca (já falei aqui sobre o poder da tee branca). O destaque é todo dado pelos acessórios.

Os meus calções estão mais dentro desta linha de estampados, ligeiramente mais longos (detesto mostrar a coxada toda) e para serem usados com sabrinas ou salto alto. São versáteis, pois tanto se aplicam a situações mais formais, como podem ser usados de forma casual.

Achei todas estas versões ligeiramente mais românticas. Adorei a combinação do calção lilás, com a camisa rosa (1.ª foto) e os calções em crochet, com o blusão de ganga (3.ª foto).

Resta esperar pelo calor...

Pele perfeita

Não percebo muito de maquilhagem, mas se há coisa que eu sei (também não é preciso uma bola de cristal para o saber) é que não vale a pena investir em bases e produtos caríssimos, se a pele não estiver tratada. 

Se a base esconde imperfeições? Claro que esconde! Mas o acto de esconder tem geralmente como consequência aquele efeito de cara besuntada de betume, sem contar que não resolve os problemas da pele. 

Por isso, antes de pensar em comprar bases, correctores, iluminadores e afins o melhor mesmo é investir em dois ou três produtos que deixem a pele saudável.

Há uns anos apareceu-me uma irritação na pele, como nunca passava, vi-me obrigada a ir uma dermatologista que, entre outras coisas, aconselhou-me a usar a gama de produtos da Avène. Vira e mexe, uso outras marcas, mas inevitavelmente regresso sempre à Avène. Já experimentei praticamente tudo: espuma de limpeza, tónico, creme hidratante, creme anti-rugas, água termal, protector solar. É tudo bom! Pelo menos para as minhas necessidades.

Os três mosqueteiros da minha pele. Depois da espuminha de limpeza e do tónico, e sempre que a pele está particularmente assanhada, uso a água termal. Com a pele ligeiramente húmida, aplico o protector solar (factor 50 todo o ano) e por fim o creme hidratante.  

De noite o ritual de limpeza é o mesmo, mas uso apenas este "Yes to blueberries" da Sephora, que é totalmente natural e previne rugas. (É excelente!!)

Como é óbvio, estes produtos são adequados à minha pele seca/desidratada/sensível e até ver, após muitos testes, são os que funcionam comigo. A média de preços de todos eles é de cerca de 20 €, mas confesso que o meu olho pirata arrebanhou todos estes produtos em saldo. Os da Avène estão actualmente numa boa promoção: dois produtos pelo preço de um. 

Quanto à água termal, até à data nunca comprei nenhuma, pois a Avène faz regularmente campanhas onde oferece um produto à escolha.

O "yes to blueberries" comprei numa promoção da Sephora e ficou por 10 €  e rende imenso.

E pronto, acho que já me armei em especialista que chegue! ;)

World Press Photo

Acabo de ir ver o World Press Photo no Museu da Electricidade. 

Algumas fotos expostas tocaram-me imenso, principalmente após ler a descrição da história por detrás daquele momento fotográfico. Fico sempre surpreendida com este nosso mundo recheado de coisas tão belas, mas, ao mesmo tempo, pleno de crueldade. Talvez seja nestas incoerências que resida a nossa humanidade.

Witchin'in the kitchen e a feitiçaria

Deve ter sido por volta dos 13 anos que me apaixonei de forma irremediável pela culinária, mais precisamente pela pastelaria. 

Certo dia, fui a casa daquela que é, ainda hoje, uma das minhas melhores amigas e deparo-me com ela, no alto dos seus 13 anos, a fazer um bolo de uma forma que me pareceu muito profissional. ;)

Nesse momento foi como se tivesse tido uma revelação e lembro-me de aproveitar a primeira oportunidade para pedir à minha mãe para me deixar fazer um bolo. Desde esse dia nunca mais deixei de fazer bolos, pudins, sobremesas e tudo o mais que seja possível imaginar. Não sou nenhuma profissional, embora, não raras vezes, tenha o desejo de aprofundar este conhecimento que, por alguma razão, parece-me à minha alma ancestral. 

Sempre que o dia está cinzento, se estou triste, se me sinto sozinha, se quero comemorar aniversários, datas especiais ou simplesmente partilhar algo de gostoso, lá vou eu escarafunchar o "Pantagruel" em buscas de novas ideias. Detesto repetir sobremesas e sabores. Por vezes lá me pedem: "faz lá aquele bolinho de ananás que é tão bom!", e eu, a contragosto, acabo por fazer, mas quando dou por mim já estou a acrescentar novos sabores. 

Tal qual como na fotografia, a culinária é para mim um dos meus maiores escapes criativos e de reencontro comigo mesma. Não há nada melhor do que estar sozinha na cozinha, em silêncio, a executar um trabalho manual, sem artifícios, sem enganos... A maravilhosa sensação de bater claras em castelo e em transformar elementos até há pouco adormecidos! Tem qualquer coisa de feitiçaria, não tem?

Por isso, é que quando descubro alguém que partilha um pouco do meu imaginário, venho logo aqui e transmito a descoberta. É o caso do blog Witchin'in the Kitchen. Não é somente um blog de culinária, a autora, Jess, compartilha também muito da sua vida e pensamentos. Gostei imenso. Acho que vale a pena espreitar. :)

Todas as imagens: Witchin'in the Kitchen

Bom fim-de-semana a todos!