segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cabelos Horribilis


Depois de anos a ir sempre à minha cabeleireira de eleição, decidi tentar algo diferente. Por norma, gosto de experimentar coisas novas, mas quando se trata de relacionar-me numa base consumidora/prestador de serviço, tenho uma autêntica paranóia. Custa-me ter de explicar a um estranho como gosto do meu cabelo cortado. Conseguir uma relação de confiança desse género leva-me tempo, porque sou um falhanço nestas soft-skills de convivência social. Mesmo assim, corri o risco. 

Fui ao sítio mais impessoal que poderia ter ido, um tal de Jean Louis David, num shopping. Mal lá entrei fui atendida por uma empregada robotizada que se apressou a impingir-me o cartão de cliente. Como oferecem um vale de 7,50€ pelo dia de aniversário, pensei que se ficasse satisfeita, que lá voltaria (doce ilusão...).

Deram-me a novata do cabeleireiro, impingiram-lhe mil e um tratamentos, coloração (eu só quero cortar o cabelo, malta!!!), tentaram vender-me produtos capilares quando me lavaram o cabelo, quando me cortaram o cabelo, quando me secaram o cabelo, quando fizeram o styling do cabelo. Resultado: fizeram-me um corte parecido ao Mel Gibson no Arma Mortífera e perderam uma cliente! 

Fod@m-se, tá!!!! 

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