quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A entrevista

Fui a uma entrevista de trabalho numa agência de recrutamento. Não havia nenhuma oferta de trabalho na mesa, apenas queriam conhecer-me e avaliar se poderiam chamar-me para futuros empregos. Portanto, lá fui eu, com aquela insegurança típica de quem já não está no mercado de trabalho há quatro anos. 

O resultado foi muito positivo, não só porque afinal o meu currículo até é interessante, mas principalmente porque fiquei a saber quais os pontos que devo melhorar. Em palavras da recrutadora o meu "calcanhar de Aquiles, são as línguas". "Como assim?!", pensei. Afinal de contas eu falo fluentemente inglês, percebo francês e tenho umas bases de alemão!! 

A grande novidade destes últimos quatro anos, fora do mercado de trabalho, é que não basta ter conhecimentos médios de qualquer língua estrangeira, é preciso saber escrever, falar e compreender como um nativo. E não só! Para conseguir suplantar inúmeros outros candidatos devo saber outra língua com igual desenvoltura. Fiquei perplexa. Posso condescender que devo aprender outra língua, o que eu desconhecia é que a exigência com o  inglês tinha aumentado tanto.

Portanto, lá vou eu fazer um pequeno curso de recauchutagem em inglês e vou aprender uma outra língua. 





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