domingo, 24 de fevereiro de 2013

Imagens de marca

Ficará para a posterioridade o momento constrangedor em que, com um sorriso nos lábios, Relvas, tremelica "a terra da fraternidade". Momentos destes agarram-se à pessoa como uma doença de pele que jamais sarará. É uma espécie de psoríase. E o pior é que não há lama do Mar Morto que a cure.
Já lá vão uns bons anos e aposto que Cavaco Silva ainda é atormentado pelo fatídico momento em que tritura uma fatia de bolo-rei e Guterres ainda deve ter pesadelos com o "é fazer as contas".
Quando às 8 horas da manhã fui acordada pelo noticiário da TSF e ouvi a vozinha trémula de Miguel Relvas a incentivar os presentes com um "podemos cantar todos", senti nascer em mim um sentimento de vergonha alheia. E pronto! Soube de imediato que Relvas havia assinado o obituário da sua imagem que, diga-se, já estava beeeem moribunda.


 Terra da fraternidaaade...





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