Ora aqui está o creme português mais vintage de sempre: o Benamôr!
Seguindo a tradição dos slogans elogiosos (e nada curtos) da época, este creme é um "adorável produto de beleza que transmite à pele um tom de frescura".
Já li não sei onde que a rainha D. Maria o usava, assim como Fernando Pessoa, embora me pareça algo surreal imaginar Pessoa a espalhar delicadamente o produto na cara. Contudo, Fernando Pessoa era bastante vaidoso, existindo documentos que comprovam que era um consumidor ávido de roupas de boa qualidade, portanto, vamos admitir que ele também usaria "Benamôr" para se retocar.
O creme promete eliminar pontos negros, borbulhas, manchas e dissimular rugas e estrias.
Como só comecei a usá-lo há uma semana e só à noite, a única coisa que, para já, posso garantir é que é um bom hidratante. A minha pele é seca, desidratada e sensível e sempre que o coloco antes de dormir, acordo com a pele ainda elástica, sem sinal algum de irritação. A minha mãe, que também o usa, garante que algumas manchas (derivadas do sol) têm clareado.
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Olhó design vintage! |
O creme tem um perfume, também ele vintage. Lembra-me pó de talco, colónia antigas e sabonetes de hotel. Pessoalmente adoro este tipo de cheiros.