Depois de anos a ouvir que o meu cabelo era muito frisado e ondulado para permitir-me o prazer de ter uma franja. Depois de levar pela frente com 1001 cabeleireiras que sempre me dissuadiram de ter uma franja, expondo-me razões muito pertinentes. Depois de eu própria sucumbir à fatalidade de que nunca teria uma franja, decidi que estava cansada de que me dissessem o que é que eu podia ou não fazer. Simplesmente fiz! Corto o cabelo como quero, da forma como quero e sou suficientemente competente para usar um secador e arranjar a minha própria franja. E assim foi.
Confesso que enquanto explicava à cabeleireira o tipo de franja que queria, senti que a cada nova frase o meu tom de voz ficava cada vez menos firme e mais em jeito de justificação: "decidi fazer um corte mais radical", "queria uma franja", "comprometo-me a usar o secador..." e por aí foi...
Em conclusão: tenho franja, com os produtos certos consigo retirar-lhe todo o frisado e essa histórinha de que quem tem cabelo ondulado/encaracolado não pode ter franja é um mito!
Tudo isto fez-me lembrar a música "Velha e Louca", da Mallu Magalhães (também ela dona de uma franja):
Este merece um DIY cá em casa. Não sei é se consigo "convencer" o gato a usar. Mais depressa vai dormir para uma caixa de papelão velha, do que para o condomínio de luxo especialmente concebido para as suas necessidades.
Depois do The Grand Budapest Hotel, o filme Locke, é o segundo mais original que já vi este ano. O filme é um autêntico one man show e confirma aquilo que pensei de Tom Hardy quando o vi a encarnar um intenso Heathcliff na série O monte dos vendavais: temos actor.