Dois anos depois...

 

Quem diria que dois anos depois ainda existiriam "Variações Enigmáticas"? 

Pensar diferente

Sobre não desistir.

Fiquei desempregada. Enviei centenas de CV, fui a entrevistas. Nada resultou. Quando me resignei à minha sorte, apareceu um anúncio ao qual nem ía responder. "Nunca me vão escolher", pensei eu. Apesar disso, candidatei-me. 

Passado um mês chamaram-me para uma entrevista e comecei a trabalhar. O emprego duraria pouco tempo. 

Comecei a trabalhar com uma colega que toda a gente evitava. Diziam que ela era intransigente, individualista, reservada, inflexível, anti-social, má colega. Não liguei a nenhuma ideia pré-concebida. 

No espaço de três meses essa colega que toda a gente dizia tão mal começou a rir mais, a conversar mais e era notório que estava menos tímida. Começámos a fazer uma boa equipa, apesar de ninguém entender porque é que eu me dava bem com ela.  

Há cerca de uma semana alguém decidiu mudar de emprego e surgiu uma vaga. A alegada má colega, quando lhe perguntaram se valia a pena apostar em mim para preencher essa vaga, respondeu que sim.

Moral da história: nunca desistir de tentar. E, principalmente, nunca desistir de acreditar nas pessoas, por mais difíceis que possam parecer.