Portugal é cada vez mais um país de contrastes.
Por um lado, temos notícias como esta: Multimilionários portugueses estão mais ricos apesar da crise.
Por outro lado, temos esta reportagem - Pobres como nós - que é um murro no estômago.
Impossível ficar indiferente ou não sentir um aperto no coração quando lemos o seguinte: Encostada à porta de casa, tentando ignorar o frio, P. pára de falar para desatar num pranto desgraçado. «Ontem comecei a comer o almoço e soube-me tão bem que me apeteceu comê-lo todo. Mas eu não podia, eu não posso. O que é que hei-de fazer à minha vida?»
Esta anónima P. podia ser eu, um vizinho, um amigo, um familiar ou qualquer leitor deste blog. É assustador e revoltante.
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