quarta-feira, 20 de março de 2013

E pela minha lei a gente era obrigado a ser feliz



Fará sentido comemorar o dia Internacional da Felicidade? 

Faz sim, porque a felicidade aqui abordada é entendida na vertente de bem estar humano e não uma qualquer felicidade decorrente de interesses individuais.

Numa altura em que o desenvolvimento é ditatorialmente medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), já é tempo dos índices de progresso serem medidos com base nesta felicidade.

O conceito não é novo. Aliás, a génese desta ideia tem cerca de 41 anos e nasceu num pequeno reino asiático, budista, com cerca de 800 mil habitantes: o Butão. 

Ao serem criticados pela economia débil do país, os butanenses surgiram com o princípio de que uma sociedade verdadeiramente desenvolvida era aquela que tinha um índice elevado de Felicidade Interna Bruta (FIB).

Passadas duas décadas desde o "nascimento" do FIB, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, por unanimidade, a resolução de se comemorar a 20 de Março o dia Internacional da Felicidade. 


Como escreveu e cantou o brilhante Chico Buarque:


«E pela minha lei a gente era obrigado a ser feliz".









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